Regresso ou retrocesso I
Anteontem percorri um caminho por onde há muito não passava, mas que durante anos ligou duas cidades a que eu chamava casa. Nessa altura, não havia nem partidas nem regressos. Simplesmente estava em qualquer uma das cidades num conforto chamado casa. Enquanto uma me dava uma identidade a outra ia-me ajudando a crescer.
Anteontem não foi o mesmo que senti enquanto percorria o caminho que tão bem conheço, mas que agora é claramente a chegada, com um regresso marcado para um tempo que por agora ainda é distante.
Estou de volta ao centro da europa, mas por enquanto estou apenas num canto.
1 Comments:
At 11:08 da tarde, Anónimo said…
"O que é feito dos (teus) propósitos perdidos, e dos sonhos impossíveis?
E por que é que há propósitos mortos e sonhos sem razão?
Nos dias de chuva lenta, contínua, monótona, uma, custa-(te) levantar da cadeira onde não deste por te ter sentado, e o universo é absolutaménte oco em torno de (ti)!?"
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