Cadavre Exquis
Eu aqui estou bem disposto, já que entre todas as nuvens de mau agoiro há um sol de ouro. A sombra que paira nesta mesa faz-me lembrar um rio que segue rumo a um destino desconhecido. É inesquecível, quase fazendo lembrar milagres: como pedra preciosa negra, mas que brilha (a obsidiana), ou o próprio disco solar, que queima mas que dá origem a tudo e todos: "vamos mergulhar nesta bebida com o sol e a cidade como cenário." O som está aqui, enquanto ao longe movimentos silenciosos dão vida a todos que ao longo deste rio chamam a sua casa. Quatro paredes, caiadas - que português - viradas para o sol. Reflexo de tudo e anda: incompetência, jovialidade, superação, idiotice.
Foda-se, é aqui que eu quero estar. Não há paciência para não estar em lado nenhum! Porquê estar sempre a pensar onde se não está? Porquê obrigar a mente a seguir caminhos indefinidos? O imaginário, a vontade ou desejo de um melhor sítio. Porquê os cabrões da EMEL? Estado a entrar-nos pelos bolsos, qual serpente subtil. A foder-nos como machista descontrolado, pêlos no peito. Prefiro atravessar o rio, de dia, no cacilheiro. A viagem, a água, as ondas, o movimento. Parado neste sítio faço viagens maravilhosas inundado pelas cores que me rodeiam. O som que rodeia a figura criada nas masmorraas da imaginação. Solidão? Grão de sal entre o Tejo e o Mar. Ao sol, dissolvido pelos elementos que o rodeiam. Se esta é a minha imagem, é esta a cidade que a interpreta. E confunde.
Eu e T.
Foda-se, é aqui que eu quero estar. Não há paciência para não estar em lado nenhum! Porquê estar sempre a pensar onde se não está? Porquê obrigar a mente a seguir caminhos indefinidos? O imaginário, a vontade ou desejo de um melhor sítio. Porquê os cabrões da EMEL? Estado a entrar-nos pelos bolsos, qual serpente subtil. A foder-nos como machista descontrolado, pêlos no peito. Prefiro atravessar o rio, de dia, no cacilheiro. A viagem, a água, as ondas, o movimento. Parado neste sítio faço viagens maravilhosas inundado pelas cores que me rodeiam. O som que rodeia a figura criada nas masmorraas da imaginação. Solidão? Grão de sal entre o Tejo e o Mar. Ao sol, dissolvido pelos elementos que o rodeiam. Se esta é a minha imagem, é esta a cidade que a interpreta. E confunde.
Eu e T.
1 Comments:
At 7:19 da tarde, Tita said…
Bela imagem de cidade, luz e sol... Especialmente agora que estou ba viver fora (sem desprimor da magnífica Holanda) me volto a aperceber como cada sítio tem a sua luz solar e cor diferentes!
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