A Viagem
5 amigos, com a sensação de liberdade. Curso acabado, havia que aproveitar o (último?) longo verão. Depois de inúmeras ideias, A ideia veio, e nós fomos!
Pegámos na autocaravana do senhor Amílcar e, como contratempo, fomos rumo ao sul para ver o sol de Portugal, antes de rumar para o Norte.
Pequeno acidente à parte, voltámos a Lisboa para gasóleo, João e reunião. Prontos, partida, 30 horas de seguida até Amsterdão, com Portugal no coração (um pouco foleiro, mas tem que ser!)
Chegada. Não havia sítio onde parar, mas tuga desenrrasca-se. Aí no bairro mais in estacionámos e dormimos no nosso hotel ambulante. Um dia de descanso, na companhia das inter-railistas, a passear de bicicleta pela cidade do pecado. Cai a noite, instala-se a loucura. É altura de ir para a caravana, que ainda temos um bosque a atravessar.
Chega, vamos até Copenhaga que isto está mais que visto!
Os dinamarqueses têm um estilo de vida cool (yet again, apenas no verão). Aproveitam ao máximo o facto de viverem em cima da água. Esplanadas e apsseios até não mais, cheios de pessoas de todo o tipo, que bebem a sua cerveja ao fim da tarde, depois de um dia de trabalho. O rio com dezenas de pequenas embarcações. Todos a aproveitarem o sol. Claramente uma lição a retirar para todos os lisboetas!
10 da noite? qual noite?
Copenhaga alberga Christiania, uma comunidade hippie que se instalou nos anos 70 numa zona abandonada da cidade. Depois de inúmeros conflitos com a polício e governo por causa do consumo drogas duras, conseguiram um compromisso: eles viviam na deles desde que não houvesse drogas duras. Infelizmente, hoje vê-se uma clara discrepância entre aqueles que de facto vivem no espírito da comunidade, e aqueles que apenas aproveitam para se esfumaçarem a cabeça. O pior é que estes parecem ser a maioria. A realidade é que este parece ser um comportamento inevitável em sítios com alguma liberdade...
Fora, a caminho de Estocolmo. Atravessámos a ponte que liga os dois países e que ultrapassou o recorde da nossa Vasco da Gama. Que treta de ponte, a nossa é bem melhor. (viva o nacionalismo puro!) E enquanto nos diziam bem-vindos à Suécia, cobravam 65 euros de portagem. Belo Estado!
Uma visita nocturna ao centro e ficámos apaixonados pela luz da cidade no rio. Teriamos aterrado num cenário Holywodesco?
Sono, dormir, mas esta luz... Ah, são duas da manhã!
De dia a cidade mostra o seu esplendor. Não há obras, os predios estão todos arranjados. Não há lixo ou minas no chão. Bolas, alguém que ponha algo fora do sítio.
Arte interventiva por todo o lado, imaculada de vandalismo juvenil.
Se o bom tempo sempre nos acompanhou...
o céu bem nos assustou,
apesar de até isso trazer cores espectaculares à cidade!
Mas chega de cidade. Fomos aproveitar o campo, explorar o interior da Suécia. Desviando do plano inicial de ir à Noruega, fomos parar ao meio do nada. Um paraíso natural acabado de pintar, com o cheiro mais intenso a terra humida.
De regresso à Dinamarca, fomos parar a uma pequena localidade, Frederikssund. Uma aldeia do futuro? Uma simples e banal estância balnear? Tudo pacífico e bem arranjado.
Deu para descansar, absorvidos pela paisagem,
mas algo assombrava o sítio,
Os Vikings ainda andam por aí!
Com o brilho do céu nos olhos, é altura de partir.
Apenas tempo de passar pelo Louisiana. Um museu que alberga uma vasta colecção de um milionário (que não se chama Louisiana, mas que tem imensa pasta e bom gosto).
Mas agora é de vez. Começar o regresso à nação. Um último olhar para o sol,
e assim fomos acompanhados pelas nuvens...
estrada fora. Em Ovar os caminhos se separaram, mas as imagens desta grande viagem ficarão para sempre na memória!
Pegámos na autocaravana do senhor Amílcar e, como contratempo, fomos rumo ao sul para ver o sol de Portugal, antes de rumar para o Norte.
Pequeno acidente à parte, voltámos a Lisboa para gasóleo, João e reunião. Prontos, partida, 30 horas de seguida até Amsterdão, com Portugal no coração (um pouco foleiro, mas tem que ser!)
Chegada. Não havia sítio onde parar, mas tuga desenrrasca-se. Aí no bairro mais in estacionámos e dormimos no nosso hotel ambulante. Um dia de descanso, na companhia das inter-railistas, a passear de bicicleta pela cidade do pecado. Cai a noite, instala-se a loucura. É altura de ir para a caravana, que ainda temos um bosque a atravessar.
Chega, vamos até Copenhaga que isto está mais que visto!
Os dinamarqueses têm um estilo de vida cool (yet again, apenas no verão). Aproveitam ao máximo o facto de viverem em cima da água. Esplanadas e apsseios até não mais, cheios de pessoas de todo o tipo, que bebem a sua cerveja ao fim da tarde, depois de um dia de trabalho. O rio com dezenas de pequenas embarcações. Todos a aproveitarem o sol. Claramente uma lição a retirar para todos os lisboetas!
10 da noite? qual noite?
Copenhaga alberga Christiania, uma comunidade hippie que se instalou nos anos 70 numa zona abandonada da cidade. Depois de inúmeros conflitos com a polício e governo por causa do consumo drogas duras, conseguiram um compromisso: eles viviam na deles desde que não houvesse drogas duras. Infelizmente, hoje vê-se uma clara discrepância entre aqueles que de facto vivem no espírito da comunidade, e aqueles que apenas aproveitam para se esfumaçarem a cabeça. O pior é que estes parecem ser a maioria. A realidade é que este parece ser um comportamento inevitável em sítios com alguma liberdade...
Fora, a caminho de Estocolmo. Atravessámos a ponte que liga os dois países e que ultrapassou o recorde da nossa Vasco da Gama. Que treta de ponte, a nossa é bem melhor. (viva o nacionalismo puro!) E enquanto nos diziam bem-vindos à Suécia, cobravam 65 euros de portagem. Belo Estado!
Uma visita nocturna ao centro e ficámos apaixonados pela luz da cidade no rio. Teriamos aterrado num cenário Holywodesco?
Sono, dormir, mas esta luz... Ah, são duas da manhã!
De dia a cidade mostra o seu esplendor. Não há obras, os predios estão todos arranjados. Não há lixo ou minas no chão. Bolas, alguém que ponha algo fora do sítio.
Arte interventiva por todo o lado, imaculada de vandalismo juvenil.
Se o bom tempo sempre nos acompanhou...
o céu bem nos assustou,
apesar de até isso trazer cores espectaculares à cidade!
Mas chega de cidade. Fomos aproveitar o campo, explorar o interior da Suécia. Desviando do plano inicial de ir à Noruega, fomos parar ao meio do nada. Um paraíso natural acabado de pintar, com o cheiro mais intenso a terra humida.
De regresso à Dinamarca, fomos parar a uma pequena localidade, Frederikssund. Uma aldeia do futuro? Uma simples e banal estância balnear? Tudo pacífico e bem arranjado.
Deu para descansar, absorvidos pela paisagem,
mas algo assombrava o sítio,
Os Vikings ainda andam por aí!
Com o brilho do céu nos olhos, é altura de partir.
Apenas tempo de passar pelo Louisiana. Um museu que alberga uma vasta colecção de um milionário (que não se chama Louisiana, mas que tem imensa pasta e bom gosto).
Mas agora é de vez. Começar o regresso à nação. Um último olhar para o sol,
e assim fomos acompanhados pelas nuvens...
estrada fora. Em Ovar os caminhos se separaram, mas as imagens desta grande viagem ficarão para sempre na memória!
(fotografias por eu excepto as 14 e 24)
2 Comments:
At 9:04 da manhã, Anónimo said…
Grande viagem! Que sorte. É bom para conhecer os outros: outros países; outros povos. Também não é preciso ter dois meses de férias para fazer esta viagem. Repitam!
At 10:27 da manhã, lorenzetti said…
Se repetirem a do Giacometti e janela, a direito [está tirada de cima] dou-vos um prémio.
:)
L.
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