Uma Rua ao Frio

O contraste do frio do chão coberto de neve e o calor que vem de dentro do casaco. O choque do ar gelado com o respirar.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Sonho

Estaciono o carro ao pé de casa. Tinha sido uma tarde perfeitamente normal e preparava-me para ir jantar. Dirigi-me a casa e foi ao virar da esquina que me apercebi que algo estava errado. Fiquei perplexo. Não há palavras para descrever aquilo que senti. O que era aquilo? Cores garridas no fundo da rua pareciam dançar com o vento. Ganhei coragem e aproximei-me para ver melhor o que se passava. A cada passo que dava, as cores pareciam ganhar uma forma. Não, eu não podia estar a ver aquilo. Aquelas imagens que se projectavam devia vir de um patriotismo inerente à minha pessoa que eu pensava não ter, mas que agora se estavam a demonstrar numa autêntica alucinação.

Hoje acordei e liguei a rádio que nesse preciso momento relatava a novidade que Santana Lopes tinha para a cidade de Lisboa, uma bandeira de Portugal gigante para o topo do Parque Eduardo VII. Levantei-me com algum alívio. Sabia que afinal ainda tinha alguma sanidade mental. Infelizmente outros não...