Lisboa na Idade do Gelo
Ontem à meia-noite, o Coliseu dos Recreios de Lisboa estava no auge de uma noite extremamente emocionante. Num momento indescritível, os milhares que lá estavam aplaudiam de pé uma actuação brilhante dos islandeses Sigur Rós. Mesmo sabendo que eles já não voltariam a tocar (evidenciado pela bateria desfeita e no pano do fundo numa imagem projectada lia-se Takk… , obrigado em islandês), o público não parava de agradecer por aquela maravilhosa noite.
Horas antes, estava ainda o coliseu lentamente a encher-se, numa noite que se sabia de lotação esgotada. O público era bastante heterogéneo, mostrando que esta banda não é direccionada para a recente geração MTV, mas para todos os apreciadores de música.
Às nove em ponto, a banda Amina dava o mote da noite, com um tipo de música bastante parecido com o dos Sigur Rós, mas um pouco mais técnico, longe da emotividade da música destes. Quatro mulheres movimentavam-se pelo palco tocando toda uma panóplia de instrumentos que iam desde o clássico trio de cordas, até um serrote, passando por xilofones e copos de cristal, ao mesmo tempo que “masterizavam” tudo em palco com um pequeno laptop. Correu tudo bem até à última musica da curta actuação, que parecia um autêntico toque (polifónico) de telemóvel. Anyway, o público achou-lhes piada.
Meia hora depois, o palco estava pronto para receber os tão desejados. Por detrás de um pano branco, começaram o concerto com a música Takk… (que dá nome ao novo álbum) com um jogo de luzes e sombras muito bom, a lembrar o início do concerto de a perfect circle no mesmo Coliseu, o ano passado. E foi com impressionante perfeição que nos levaram por uma viagem aos seus 4 álbuns, sem perder a magia e a qualidade do som que apresentam nas gravações de estúdio. Nunca imaginei que fosse possível encherem daquela forma a sala do Coliseu com todo o pormenor das suas músicas, mas estava lá tudo (as Amina deram uma preciosa ajuda com o seu trio de cordas). Podia-se pensar que seria um concerto calmo (no entender de alguns até demasiadamente calmo), mas a emoção, o dinamismo foram enormes e mantinham qualquer espectador na ponta dos pés, acho que também resultado da maior importância dada à bateria na actuação ao vivo (ao contrário das gravações) e a voz. Aquela voz… A voz que é marca da banda. E ali, perante todos, o vocalista mostrou todo o poder da sua voz num tom altíssimo que arrepiou a espinha de todos os que ficaram encantados (my guess, todos os presentes). Impossível resistir a uma voz tão pura e ao mesmo tempo tão poderosa.
No encore tocaram a untitled 8 do ( ) num início suave que foi levado a um crescendo brutal que nos levou a todos para outro mundo.
Ontem à meia-noite, o Coliseu estava no auge de uma noite extremamente emocionante. Takk…
Horas antes, estava ainda o coliseu lentamente a encher-se, numa noite que se sabia de lotação esgotada. O público era bastante heterogéneo, mostrando que esta banda não é direccionada para a recente geração MTV, mas para todos os apreciadores de música.
Às nove em ponto, a banda Amina dava o mote da noite, com um tipo de música bastante parecido com o dos Sigur Rós, mas um pouco mais técnico, longe da emotividade da música destes. Quatro mulheres movimentavam-se pelo palco tocando toda uma panóplia de instrumentos que iam desde o clássico trio de cordas, até um serrote, passando por xilofones e copos de cristal, ao mesmo tempo que “masterizavam” tudo em palco com um pequeno laptop. Correu tudo bem até à última musica da curta actuação, que parecia um autêntico toque (polifónico) de telemóvel. Anyway, o público achou-lhes piada.
Meia hora depois, o palco estava pronto para receber os tão desejados. Por detrás de um pano branco, começaram o concerto com a música Takk… (que dá nome ao novo álbum) com um jogo de luzes e sombras muito bom, a lembrar o início do concerto de a perfect circle no mesmo Coliseu, o ano passado. E foi com impressionante perfeição que nos levaram por uma viagem aos seus 4 álbuns, sem perder a magia e a qualidade do som que apresentam nas gravações de estúdio. Nunca imaginei que fosse possível encherem daquela forma a sala do Coliseu com todo o pormenor das suas músicas, mas estava lá tudo (as Amina deram uma preciosa ajuda com o seu trio de cordas). Podia-se pensar que seria um concerto calmo (no entender de alguns até demasiadamente calmo), mas a emoção, o dinamismo foram enormes e mantinham qualquer espectador na ponta dos pés, acho que também resultado da maior importância dada à bateria na actuação ao vivo (ao contrário das gravações) e a voz. Aquela voz… A voz que é marca da banda. E ali, perante todos, o vocalista mostrou todo o poder da sua voz num tom altíssimo que arrepiou a espinha de todos os que ficaram encantados (my guess, todos os presentes). Impossível resistir a uma voz tão pura e ao mesmo tempo tão poderosa.
No encore tocaram a untitled 8 do ( ) num início suave que foi levado a um crescendo brutal que nos levou a todos para outro mundo.
Ontem à meia-noite, o Coliseu estava no auge de uma noite extremamente emocionante. Takk…
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