Up here in my tree
Fecho-me neste quarto que me liberta para um mundo sem mapas e sem estradas feitas a não ser as que vou desenhando sem um traço rigoroso. Descubro paisagens que faço mas não conheço. O som da harmonia das camadas de tinta que vou gravando rodopiam como o vento no cabo da roca num dia de céu cinzento. Deixo-me levar por este turbilhão até sentir que aquela viagem é um momento completo. Paro. Ponho a tocar, e fico deitado a ouvir onde me leva, não como quem a faz, mas agora como quem passa por um quadro.
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