terça-feira, novembro 29, 2005
segunda-feira, novembro 28, 2005
Mas está tudo Louco?!?!
Todos conhecem Veneza mesmo nunca tendo lá ido. A sua característica única de ruas em vez de alcatrão terem água é mundialmente conhecida. Devido a essa característica, quando as marés sobem, facilmente as praças e ruas (as que não são um rio) ficam inundadas. Parece então que alguém teve a brilhante ideia (que levou aliás a que se criasse um verdadeiro projecto à volta desta ideia) de fazer subir Veneza 30cm!!! A ideia é injectar litros de água no subsolo da cidade a uns 700m de profundidade o que levará a que a terra suba 30cm. Não me perguntem o que se passa ente a injecção e a subida, mas o que é facto é que pode acontecer, e estão seriamente a pensar em investirem nisto (o projecto está avaliado na modéstia quantia de 100 milhões de euros). Até lá, vão ter que se habituarem à ideia de usarem galochas...
sábado, novembro 26, 2005
Ainda?
Eu, com toda a sinceridade, não percebo como é que o Santana Lopes ainda não abriu um enorme buraco para se enfiar lá dentro e se esconder!
É que se ele o fizer, eventualmente as pessoas hão-de esquecer-se que ele existe e tudo o que ele fez (ou não fez). Mas agora, insistir em vir falar publicamente e dar entrevistas é que não dá, sobretudo entrevistas como a que fez esta semana ao Expresso. Vir dizer que isto está tudo muito pior do que quando ele "mandava" nisto é simplesmente ridículo, mas ao menos sempre teve oportunidade (conferida legitimamente por um Estado democrático como é o nosso) de vir responder às críticas a ele apontadas por Cavaco Silva, um ano depois...
É que se ele o fizer, eventualmente as pessoas hão-de esquecer-se que ele existe e tudo o que ele fez (ou não fez). Mas agora, insistir em vir falar publicamente e dar entrevistas é que não dá, sobretudo entrevistas como a que fez esta semana ao Expresso. Vir dizer que isto está tudo muito pior do que quando ele "mandava" nisto é simplesmente ridículo, mas ao menos sempre teve oportunidade (conferida legitimamente por um Estado democrático como é o nosso) de vir responder às críticas a ele apontadas por Cavaco Silva, um ano depois...
quinta-feira, novembro 24, 2005
Diário da República
Não percebo porque é que o Diário da República não é de distribuição grátis, pelo menos através da Internet! Ninguém pode dizer que cometeu um crime ou uma outra ilegalidade porque não conhecia a lei, logo parece-me óbvio que se deva facilitar o acesso às leis. Claro que a maioria das pessoas não teria grande interesse em ler o que é publicado sobretudo tendo em conta os aspectos técnicos. Quem precisa de saber mais consulta um advogado (e em nada quero retirar a essa bela, e para mim futura, profissão), mas não deixaria de dever ser possível para qualquer um consultar (mesmo que não perceba nada) sem pagar nada. Acima de tudo isto é válido para aqueles que têm que lidar com leis todos os dias...
quarta-feira, novembro 23, 2005
terça-feira, novembro 22, 2005
segunda-feira, novembro 21, 2005
Lisboa na Idade do Gelo
Ontem à meia-noite, o Coliseu dos Recreios de Lisboa estava no auge de uma noite extremamente emocionante. Num momento indescritível, os milhares que lá estavam aplaudiam de pé uma actuação brilhante dos islandeses Sigur Rós. Mesmo sabendo que eles já não voltariam a tocar (evidenciado pela bateria desfeita e no pano do fundo numa imagem projectada lia-se Takk… , obrigado em islandês), o público não parava de agradecer por aquela maravilhosa noite.
Horas antes, estava ainda o coliseu lentamente a encher-se, numa noite que se sabia de lotação esgotada. O público era bastante heterogéneo, mostrando que esta banda não é direccionada para a recente geração MTV, mas para todos os apreciadores de música.
Às nove em ponto, a banda Amina dava o mote da noite, com um tipo de música bastante parecido com o dos Sigur Rós, mas um pouco mais técnico, longe da emotividade da música destes. Quatro mulheres movimentavam-se pelo palco tocando toda uma panóplia de instrumentos que iam desde o clássico trio de cordas, até um serrote, passando por xilofones e copos de cristal, ao mesmo tempo que “masterizavam” tudo em palco com um pequeno laptop. Correu tudo bem até à última musica da curta actuação, que parecia um autêntico toque (polifónico) de telemóvel. Anyway, o público achou-lhes piada.
Meia hora depois, o palco estava pronto para receber os tão desejados. Por detrás de um pano branco, começaram o concerto com a música Takk… (que dá nome ao novo álbum) com um jogo de luzes e sombras muito bom, a lembrar o início do concerto de a perfect circle no mesmo Coliseu, o ano passado. E foi com impressionante perfeição que nos levaram por uma viagem aos seus 4 álbuns, sem perder a magia e a qualidade do som que apresentam nas gravações de estúdio. Nunca imaginei que fosse possível encherem daquela forma a sala do Coliseu com todo o pormenor das suas músicas, mas estava lá tudo (as Amina deram uma preciosa ajuda com o seu trio de cordas). Podia-se pensar que seria um concerto calmo (no entender de alguns até demasiadamente calmo), mas a emoção, o dinamismo foram enormes e mantinham qualquer espectador na ponta dos pés, acho que também resultado da maior importância dada à bateria na actuação ao vivo (ao contrário das gravações) e a voz. Aquela voz… A voz que é marca da banda. E ali, perante todos, o vocalista mostrou todo o poder da sua voz num tom altíssimo que arrepiou a espinha de todos os que ficaram encantados (my guess, todos os presentes). Impossível resistir a uma voz tão pura e ao mesmo tempo tão poderosa.
No encore tocaram a untitled 8 do ( ) num início suave que foi levado a um crescendo brutal que nos levou a todos para outro mundo.
Ontem à meia-noite, o Coliseu estava no auge de uma noite extremamente emocionante. Takk…
Horas antes, estava ainda o coliseu lentamente a encher-se, numa noite que se sabia de lotação esgotada. O público era bastante heterogéneo, mostrando que esta banda não é direccionada para a recente geração MTV, mas para todos os apreciadores de música.
Às nove em ponto, a banda Amina dava o mote da noite, com um tipo de música bastante parecido com o dos Sigur Rós, mas um pouco mais técnico, longe da emotividade da música destes. Quatro mulheres movimentavam-se pelo palco tocando toda uma panóplia de instrumentos que iam desde o clássico trio de cordas, até um serrote, passando por xilofones e copos de cristal, ao mesmo tempo que “masterizavam” tudo em palco com um pequeno laptop. Correu tudo bem até à última musica da curta actuação, que parecia um autêntico toque (polifónico) de telemóvel. Anyway, o público achou-lhes piada.
Meia hora depois, o palco estava pronto para receber os tão desejados. Por detrás de um pano branco, começaram o concerto com a música Takk… (que dá nome ao novo álbum) com um jogo de luzes e sombras muito bom, a lembrar o início do concerto de a perfect circle no mesmo Coliseu, o ano passado. E foi com impressionante perfeição que nos levaram por uma viagem aos seus 4 álbuns, sem perder a magia e a qualidade do som que apresentam nas gravações de estúdio. Nunca imaginei que fosse possível encherem daquela forma a sala do Coliseu com todo o pormenor das suas músicas, mas estava lá tudo (as Amina deram uma preciosa ajuda com o seu trio de cordas). Podia-se pensar que seria um concerto calmo (no entender de alguns até demasiadamente calmo), mas a emoção, o dinamismo foram enormes e mantinham qualquer espectador na ponta dos pés, acho que também resultado da maior importância dada à bateria na actuação ao vivo (ao contrário das gravações) e a voz. Aquela voz… A voz que é marca da banda. E ali, perante todos, o vocalista mostrou todo o poder da sua voz num tom altíssimo que arrepiou a espinha de todos os que ficaram encantados (my guess, todos os presentes). Impossível resistir a uma voz tão pura e ao mesmo tempo tão poderosa.
No encore tocaram a untitled 8 do ( ) num início suave que foi levado a um crescendo brutal que nos levou a todos para outro mundo.
Ontem à meia-noite, o Coliseu estava no auge de uma noite extremamente emocionante. Takk…
sábado, novembro 19, 2005
Caminho do Bush
Ontem ouvi uma notícia sobre a morte de um soldado português no Afeganistão. A minha primeira reacção foi aperceber-me que já nem me lembrava que nós tínhamos enviado para lá soldados, quanto mais, lembrar-me que ainda lá tínhamos soldados.
In fact, o que é que estamos lá a fazer?
In fact, o que é que estamos lá a fazer?
quinta-feira, novembro 17, 2005
1 Ano
Curioso, hoje que decido voltar a escrever é também o dia em que faz um ano que escrevi o primeiro post deste blog.
Não foi de propósito, apenas fui ver quando é que tinha escrito o primeiro post para dizer ao Rodrigo o quão desnaturado ele é por não saber que eu tenho um Blog...
Novos Artistas
Hoje passei à tarde pela Estufa Fria. Era a inauguração da Exposição de Novos Talentos. Confesso que me senti um tanto intimidado por à porta estarem um quantidade de enorme de carros de luxo com o devido motorista ao lado e uma fila de gente muito bem vestida para a ocasião. Olhei para mim, um clássico, ténis e t-shirt. Entrei e segui um caminho iluminado por velas que dá um efeito lindo ao sítio. No pavilhão da exposição estava imensa gente, mas curiosamente parecia que aquilo era mais uma oportunidade para ter tempo para falar com amigos do que propriamente para apreciar os novos talentos. Enfim, demos uma volta aos vários mundos ali apresentados, da fotografia, ao ataque urbanista de grafitis, passando por fetiches de veludo e arquitectura pura. Não fiquei propriamente convencido com estes novos talentos, excepto o de fotografia que realmente parecia ser o mais atractivo, ou simplesmente talvez estava na vantagem de estar no melhor sítio, onde havia menos gente e logo poderia ser melhor observado.
No fim, valeu foi pela companhia...
No fim, valeu foi pela companhia...
Blog ao Frio
É penoso chegar ao computador e ver que este blog foi deixado ao frio.
Mais penoso ainda é saber que é pelo facto de o ter assim deixado... por pura preguiça!
Mas também parece ser um mal comum. Olho para os links que sugiro para outros blogs, e estão eles também ao frio.
Se estivéssemos numa BD, encontraríamos na rua cheia de neve um grupo de blogs a aquecerem-se à volta de um fogueira feita num bidon, a terem uma melancólica conversa sobre os áureos tempos dos blogs.
Podia dizer que este é o grande regresso, mas também não seria a 1ª vez que o dizia e passado pouco tempo o blog estava nas ruas da amargura.
Bem, quem sabe…
Mais penoso ainda é saber que é pelo facto de o ter assim deixado... por pura preguiça!
Mas também parece ser um mal comum. Olho para os links que sugiro para outros blogs, e estão eles também ao frio.
Se estivéssemos numa BD, encontraríamos na rua cheia de neve um grupo de blogs a aquecerem-se à volta de um fogueira feita num bidon, a terem uma melancólica conversa sobre os áureos tempos dos blogs.
Podia dizer que este é o grande regresso, mas também não seria a 1ª vez que o dizia e passado pouco tempo o blog estava nas ruas da amargura.
Bem, quem sabe…