quarta-feira, março 29, 2006
Os dunk têm mais um mood no my space. A todos os curiosos e interessados, sugiro uma pequena visita pelo link aqui à direita. Temos pena que não tenha ficado bem gravado, mas também embarcámos agora numa nova etapa. Tendo já um alinhamento de músicas e um conceito por trás, estamos a caminho de um primeiro cd (maquete, ep, o que seja). Espero poder convidar-vos a todos para um primeiro concerto...
(imagem por J.)
terça-feira, março 28, 2006
A música está no ar!
Fala-se de música. Em aberto, a "indústria" da música declara-se estar a perder força de mercado, anunciando-se uma potencial derrotada e vítima das novas tecnologias: a Internet.
Curioso, como um mundo que tornou a música numa máquina de vender, tirando-lhe o seu significado inicial: a música enquanto arte, se veja agora derrotada no seu próprio jogo. Mas foi por se ter tornado num objecto oco de tal forma, que o consumo é agora feito em massa, apenas interessando a melodia, num ficheiro partilhado, igual a tantos outros, perdidos num pc, e como tal, já não é preciso um cd. Este tornou-se inútil, faz-nos questionar: porquê pagar?
Bernardo Sassetti, numa entrevista à Xis do dia 18 de Março, dizia que a razão disto tudo tem a ver com o facto de sermos bombardeados por todos os lados por música, o que leva à banalização desta. Na minha opinião, e ligado a esta ideia, parece que assistimos a uma funcionalização da música. A música deixou de ser um fim em si, mas passou a servir algo: música para dançar, música bem disposta, música calma, música de fundo, etc...
Eu sou, e parafraseando G., um antiquado alternativo, que gosta de ter o cd ou vinil por tudo aquilo que representa. É um bem de cultura, e não um produto de consumo.
Afinal, quem vende mais, o músico ou os D’Zrt?
Curioso, como um mundo que tornou a música numa máquina de vender, tirando-lhe o seu significado inicial: a música enquanto arte, se veja agora derrotada no seu próprio jogo. Mas foi por se ter tornado num objecto oco de tal forma, que o consumo é agora feito em massa, apenas interessando a melodia, num ficheiro partilhado, igual a tantos outros, perdidos num pc, e como tal, já não é preciso um cd. Este tornou-se inútil, faz-nos questionar: porquê pagar?
Bernardo Sassetti, numa entrevista à Xis do dia 18 de Março, dizia que a razão disto tudo tem a ver com o facto de sermos bombardeados por todos os lados por música, o que leva à banalização desta. Na minha opinião, e ligado a esta ideia, parece que assistimos a uma funcionalização da música. A música deixou de ser um fim em si, mas passou a servir algo: música para dançar, música bem disposta, música calma, música de fundo, etc...
Eu sou, e parafraseando G., um antiquado alternativo, que gosta de ter o cd ou vinil por tudo aquilo que representa. É um bem de cultura, e não um produto de consumo.
Afinal, quem vende mais, o músico ou os D’Zrt?
Dead Combo - Vol. II Quando a alma não é pequena
"O sorriso dela ofuscara a conversa por uns segundos,
pararam os barcos no Tejo
que passaram atrás daquela elegante silhueta,
o assobio do empregado de mesa cristalizou,
o tempo parou, só se ouvia
o volume de uma pequena brisa com um reverb gigantesco
a rasgar aquele grande céu azul.
O cansaço daquelas duas almas penadas,
repousava naquele gigante.
Realmente, aquela esplanda continuava demais!
Os dias continuaram demais! Tudo aquilo era demais!
Aquele azul, aquela brisa, que luz! que liberdade!
Ela era demais... Tudo aquilo era uma dureza!
Que dois! Que vida!"
por Dead Combo - Verão 2005
domingo, março 19, 2006
terça-feira, março 14, 2006
sexta-feira, março 10, 2006
quinta-feira, março 09, 2006
Novo dia
Hoje olhei pela janela logo pela manhã. Parecia um dia calmo e sereno como qualquer outro. Calmamente, iniciei a rotina de levantar e arranjar a minha pessoa para mais um dia. Enquanto tomava o pequeno-almoço, um barulho infernal quebrou o silêncio matinal. Um helicóptero rasgava os céus por estas zonas. Saí. Assim que passei a porta do prédio, senti que a cidade estava irrequieta. As pessoas pareciam andar mais depressa. As conversas do café matinal estavam mais intensas. Policias tentavam regular o trânsito, sem aparente sucesso, causando um trânsito caótico. Apenas carros oficiais e batedores conseguiam seguir caminho sem interrupção.
Tudo por um momento, tudo por um senhor. Tudo, pelo momento de um senhor.
E por um senhor, Lisboa estava perturbada...
quarta-feira, março 08, 2006
segunda-feira, março 06, 2006
domingo, março 05, 2006
dunk
Bom, mais dia, menos dia, teria que aparecer algo neste blog sobre a minha banda.
Chamamo-nos dunk, e tocamos juntos há um ano, apesar de nos conhecermos há uns dez ou mais.
Acabámos de meter o primeiro som no My Space, e gostaria de partilhar isso com vocês. O som é um trecho de uma recente jam session, que de certo modo define parte da nossa música. Mas palavras para quê? Sigam o link do lado direito...
sexta-feira, março 03, 2006
What comes next...
Estou naquela fase do curso em que convém começar a pensar no futuro. Enviar cartas de apresentação, currículos, procurar emprego. É também uma altura em que todos os que estão nesta situação parecem sofrer de uma pequena angustia quase fatalista.
Até agora, o futuro era gerido pela rotina das aulas e exames. E agora? O que vai acontecer? Será que agora é trabalhar até morrer sem poder aproveitar a vida? Será que desperdicei estes anos, os melhores anos, os anos de universidade? Realmente, é difícil encarar o futuro como uma vida de trabalho de escravo até à reforma só para ganhar dinheiro que nunca vai ser bem gasto. Não é suposto é aproveitar a vida quando somos jovens? Tenho 22 anos, e gostava de não pensar no meu futuro dessa forma.
Ontem fui pôr cartas com currículos aos CTT e quando me estava a ir embora, a senhora disse "Boa Sorte!"
Obrigado
Até agora, o futuro era gerido pela rotina das aulas e exames. E agora? O que vai acontecer? Será que agora é trabalhar até morrer sem poder aproveitar a vida? Será que desperdicei estes anos, os melhores anos, os anos de universidade? Realmente, é difícil encarar o futuro como uma vida de trabalho de escravo até à reforma só para ganhar dinheiro que nunca vai ser bem gasto. Não é suposto é aproveitar a vida quando somos jovens? Tenho 22 anos, e gostava de não pensar no meu futuro dessa forma.
Ontem fui pôr cartas com currículos aos CTT e quando me estava a ir embora, a senhora disse "Boa Sorte!"
Obrigado